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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Dinamitando os arvoredos

As senhoras mal vestidas expulsam o diabo
Das costas ocas de um indigente, que porra!
Por que o tal filho da mãe não expulsa-as do mundo?

Quanta bosta, na TV, nos celulares, nas redes nada sociais.
Antes era orgulho para os iconoclastas e rebeldes de plantão,
Lançar merda no ventilador, hoje é tão fétido quanto não fazê-lo!

Os meninos não pensam nem sentem, são tragados como fumaça
A multidão se acotovela e grita barbaridades, nada bárbaras.
São induzidos ao acerto e erram, quanta fadiga cerebral.

Como esperar que o coração não sucumba diante do eco?
O que se há de fazer quando o corpo pede o abismo?
Somos vermes a espreitar os olhos da razão sem roê-los

Ao ingerir ainda que uma parte mínima desse mal, salvaríamos!
Fugindo da dor de ser e da delícia de dizer, somos maltratados pelo verbo
Não, não é fácil estar fora, contra, remar e remar...

A música dos deuses é barulhenta e cavernosa, os lírios são bocas
E comem nossas tripas ao cheira-las, curando-nos de hecatombe.





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