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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Purulência

As pessoas mentem meu amigo!
Não há nada de novo nisso...
Elas querem vê-los mortos, meus irmãos.
Você não é especial, nem nunca será!

Suas melhores companhias são as pulgas.
E suas calças já não permitem o sinto.
A cabeça desmorona do pescoço.
Não tente entender os vermes...

Sua memória sucumbiu as mesmices.
E as larvas do quintal fornecem nutrientes.
O calabouço é estreito e só há uma vaga.
Cale-se e finja seguir a marcha...

Escancare a boca e engula o mundo!
Não há nada de brutal nisso...
Faça o melhor daquilo que é detestável.
Seja o supremo em atrocidades.
E te amarão!

Eles só querem a podridão, minhas crianças.
Nada além do que  fede e menos que o imundo.

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