Como eu precisava tanto deste banho?
Desde ontem a água não corre em mim.
Trilhando veredas e as enxaguando, terra ávida.
Lá fora lobos uivam à luz amarela, desértica.
E pessoas desmoronam como servos, selva cinzenta.
Calo-me e deixo à tarde azul de outono, riscar a vida.
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