Páginas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Crônica das cores vivas

Como eu precisava tanto deste banho?
Desde ontem a água não corre em mim.
Trilhando veredas e as enxaguando, terra ávida.

Lá fora lobos uivam à luz amarela, desértica.
E pessoas desmoronam como servos, selva cinzenta.
Calo-me e deixo à tarde azul de outono, riscar a vida.



Nenhum comentário:

Postar um comentário