Páginas

terça-feira, 29 de abril de 2014

Tiras de couro

Por que será que não morre?!
Some, desaparece no oco do mundo.
Perpetua as lembranças nas flores.
Aquelas que entraram terra adentro.

Por onde vais que não evapora?!
Derrete, decanta a alma,
deixando apenas os botões?
Vira dejeto nas patas de qualquer transeunte.

O mundo leve de não estar em ti, flutuaria.
E os batalhões de moscas celebrariam.
Um anoitecer claro e radiante, brado sol.


Nenhum comentário:

Postar um comentário