Por que será que não morre?!
Some, desaparece no oco do mundo.
Perpetua as lembranças nas flores.
Aquelas que entraram terra adentro.
Por onde vais que não evapora?!
Derrete, decanta a alma,
deixando apenas os botões?
Vira dejeto nas patas de qualquer transeunte.
O mundo leve de não estar em ti, flutuaria.
E os batalhões de moscas celebrariam.
Um anoitecer claro e radiante, brado sol.
terça-feira, 29 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Uma pitada de sol
Te espero na tarde azul
E meus ouvidos preparados ficam
Teus olhos apressados chegam antes de ti
Preciso aprender a estar
Aqui e lá
Verso solto
Que percorre cego tuas rimas.
E meus ouvidos preparados ficam
Teus olhos apressados chegam antes de ti
Preciso aprender a estar
Aqui e lá
Verso solto
Que percorre cego tuas rimas.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Crônica das cores vivas
Como eu precisava tanto deste banho?
Desde ontem a água não corre em mim.
Trilhando veredas e as enxaguando, terra ávida.
Lá fora lobos uivam à luz amarela, desértica.
E pessoas desmoronam como servos, selva cinzenta.
Calo-me e deixo à tarde azul de outono, riscar a vida.
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