visualizei os acordes que o bruxo tocava
não pude deixar de anotar os signos
deixei escapar pouquíssima coisa
enquadrei cada semente numa caixa
cataloguei os espinhos enquanto os retirava
da epiderme
já cansado, quase não notei o ir e vir de rinocerontes
cavei uma toca e passei a noite no deserto
verifiquei que os demônios que vivem nele
são rudimentares, pobres pássaros sombrios...
livrei-me do sangue do açoite e segui viagem
nunca saberei onde é o norte... barco louco
fugaz como o nevoeiro, saio sem deixar cair
colaboro com o destruição que insistente, reparo
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