Em letras garrafais
NÃO!
Eu não vou cair em tentação.
PAI
Livrai-me da ignorância.
MÃE
Faça-me um servo da bondade.
DEUS
Proteja-me da maldade que escorre.
DEUSA
Me acalanta em teu colo divinal
JUSTIÇA
Ponha no lugar dos grilhões asas
MORTE
Levai-me ao topo do entendimento.
MEDO
Me conduza ao front e traga-me ileso.
terça-feira, 15 de março de 2016
terça-feira, 8 de março de 2016
estando surdo
um braço forte e poucas idéias
uma mente catastrófica
a vontade acima da media
uma vida que não valha
e uma realidade que nunca (h)ouve
uma mente catastrófica
a vontade acima da media
uma vida que não valha
e uma realidade que nunca (h)ouve
o terceiro acorde
visualizei os acordes que o bruxo tocava
não pude deixar de anotar os signos
deixei escapar pouquíssima coisa
enquadrei cada semente numa caixa
cataloguei os espinhos enquanto os retirava
da epiderme
já cansado, quase não notei o ir e vir de rinocerontes
cavei uma toca e passei a noite no deserto
verifiquei que os demônios que vivem nele
são rudimentares, pobres pássaros sombrios...
livrei-me do sangue do açoite e segui viagem
nunca saberei onde é o norte... barco louco
fugaz como o nevoeiro, saio sem deixar cair
colaboro com o destruição que insistente, reparo
não pude deixar de anotar os signos
deixei escapar pouquíssima coisa
enquadrei cada semente numa caixa
cataloguei os espinhos enquanto os retirava
da epiderme
já cansado, quase não notei o ir e vir de rinocerontes
cavei uma toca e passei a noite no deserto
verifiquei que os demônios que vivem nele
são rudimentares, pobres pássaros sombrios...
livrei-me do sangue do açoite e segui viagem
nunca saberei onde é o norte... barco louco
fugaz como o nevoeiro, saio sem deixar cair
colaboro com o destruição que insistente, reparo
telegrama distante
aquele poema não foi escrito
aquela fabula morreu no bolso do carteiro
as palavras mentem ao traduzirem-se
e os mortos nunca saberão pronunciá-las
Uma daquelas vidas (Poucas palavras)
querer estar em qualquer lugar
companhia de beira de pista
cachorra de peitos grandes
das ofensas gratuitas da vida
ser aquela mais infantil
idolatria de fúnebres imagens
começar uma catástrofe solar
soletrar o alfabeto do inferno
classificar bruxas e tolher suas asas
criança louca de meio dia
mulher que nasce todos os dias
não seria esse vento uma permissão?
saltam-lhe os botões de rosa
dos umbigos das tardes
criminalizam o odor das auroras
sal das águas, fileira cósmica do medo
Ps.: acrescentar pequenas doses de perversidade
companhia de beira de pista
cachorra de peitos grandes
das ofensas gratuitas da vida
ser aquela mais infantil
idolatria de fúnebres imagens
começar uma catástrofe solar
soletrar o alfabeto do inferno
classificar bruxas e tolher suas asas
criança louca de meio dia
mulher que nasce todos os dias
não seria esse vento uma permissão?
saltam-lhe os botões de rosa
dos umbigos das tardes
criminalizam o odor das auroras
sal das águas, fileira cósmica do medo
Ps.: acrescentar pequenas doses de perversidade
Assinar:
Comentários (Atom)