Na noite caída entre folhas de papel
Romanticamente empoeirado...o caos!
Na rua de ilusões vis e clarões de desejos
Milimetricamente encoleirando pássaros
Mastigam as horas feito pétalas azuis
Na boca do dia nascem os sóis
Já a lua está tão pobre que nem se nota
Há uma estrela entre o olho e céu
Desordeiradamente fácil é de ca(n)tar
A relva grudada no asfalto molhado
De lágrimas, de suor de fluido de isquiro
Nas madrugadas poetas vivem, vivem!